Bottas descarta utilizar método de Rosberg para superar Hamilton
Valtteri Bottas rejeitou as sugestões de que ele poderia ‘imitar’ Nico Rosberg e usar um psicólogo esportivo para ajudá-lo a vencer sua luta com seu companheiro de equipe na Mercedes, Lewis Hamilton, que ruma para ser o maior vencedor da Fórmula 1 (entenda na galeria abaixo).
Rosberg, que venceu Hamilton no Campeonato Mundial de 2016 dias antes de anunciar sua aposentadoria, disse recentemente que visitou um psicólogo com frequência naquela temporada para ajudá-lo a lidar com a pressão da intensa batalha com Hamilton. Já Bottas está convencido de que ele não quer esse tipo de estrutura de suporte, e prefere confiar em amigos e em seu próprio julgamento.
“Eu não acho que funcionaria para mim”, disse ele. “Todo atleta e toda pessoa é individual. Alguns precisam de algum apoio externo. Já eu tenho muitas pessoas boas ao meu redor que eu posso conversar. Eu resolvo isso comigo mesmo. É bastante individual. Eu não sou o Nico, eu sou o Valtteri e sei o que funciona melhor para mim”.
Perguntado se poderia aprender qualquer outra coisa com Rosberg sobre como vencer Hamilton, Bottas acrescentou: “Eu realmente não falei sobre isso com ele. Estou preparado para seguir meu próprio caminho. Não há planos no momento para conversar sobre isso. Como eu disse antes, toda pessoa é completamente individual e diferente e precisa de coisas diferentes para ter um bom desempenho. Diferentes mentalidades”.
No GP da Grã-Bretanha, Rosberg disse que a ajuda que recebeu de um psicólogo teve um grande papel em sua bem sucedida campanha de 2016. “Foi um processo importante e me ajudou muito, e essa é uma das grandes razões pelas quais acabei sendo campeão mundial”.
“Lewis me levou a procurar maneiras de ser melhor do que eu jamais imaginei que poderia ser, porque ele é o melhor de todos os tempos ou vai acabar sendo. Então, é claro que para vencê-lo, você precisa superar tudo o que tem. É a única maneira de vencer”.
HAMILTON SEGUE A PERSEGUIÇÃO AO RECORDE DE SCHUMACHER
Galeria de fotos, que mostra quem destronou quem ao longo dos anos:
Giuseppe Farina vence a primeira corrida da F1
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Foto de: LAT Images
O italiano venceu a primeira prova da história da Fórmula 1, em 13 de maio de 1950, no autódromo de Silverstone. Farina ainda encerraria aquela temporada como campeão, desbancando grande rival, Juan Manuel Fangio.
Juan Manuel Fangio vence em Mônaco e iguala Farina
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Foto de: LAT Images
Fangio não permitiu que seu companheiro de equipe estabelecesse uma hegemonia na F1. Apesar de perder o título para Farina, o argentino terminou o ano empatado em vitórias – 3×3.
Time da Alfa Romeo dominou duas primeiras temporadas
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Foto de: LAT Images
Os dois primeiros da foto, Fangio e Farina, alternaram-se como maiores vitoriosos até a metade da segunda temporada, quando estavam empatados em 4×4. A rivalidade se estendeu para os títulos dos dois primeiros anos: 1×1.
Alberto Ascari iguala Fangio em 1952
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Foto de: LAT Images
O italiano Ascari igualou marca estabelecida por Fangio, chegando a sua quinta vitória no GP da Inglaterra de 1952, depois disso, Ascari estabeleceria o primeiro reinado da F1.
Alberto Ascari estabeleceu o primeiro reinado da F1
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Foto de: LAT Images
Em 1953, Ascari chegou à marca de 13 vitórias, recorde que imperou na categoria por 21 corridas. Naquele ano, pilotando uma Ferrari, Ascari ainda se tornaria o primeiro bicampeão da história.
Com ajudinha de Musso, Fangio supera Ascari em 1955
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Foto de: LAT Images
Juan Manuael Fangio igualou o recorde de Ascari no GP da Itália em 1954 e superou a marca no início do ano seguinte, em uma corrida em sua terra natal, a Argentina. Durante a corrida, o carro de Fangio quebrou e ele pegou o de seu companheiro, Luigi Musso, para vencer a corrida, algo permitido na época.
Fangio: Reinado de títulos e vitórias
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Foto de: Maserati Media Center
Em 1957, Fangio alcançou sua 24ª e última vitória na F1. Seu império só chegou ao fim 120 corridas e 13 anos depois.
Jim Clark igualou Fangio em 1967
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Foto de: Ford Motor Company
O argentino foi destronado por um escocês voador. Jim Clark, em 1967, chegou às mesmas 24 vitórias no GP do México.
Jim Clark estabelece novo recorde: 25 triunfos
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Foto de: LAT Images
A África do Sul, em 1968, foi palco da vitória 25 de Clark, que o isolou à frente. O bicampeão morreria no mesmo ano, em Hockenheim.
Jackie Stewart ao lado de Jim Clark e Graham Hill
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Foto de: Rainer W. Schlegelmilch
O reinado Clark teve duração de 5 anos (68 GPs). Curiosamente, foi derrubado por um compatriota: Jackie Stewart.
O quarto reinado: Jackie Stewart
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Foto de: Ercole Colombo
Stewart, que conquistou o tricampeonato, igualou as 25 vitórias de Clark em Mônaco, em 1973, e o ultrapassou na Holanda.
Jackie Stewart somou 27 vitórias
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Foto de: LAT Images
O tempo de Stewart no trono durou impressionantes 14 anos, em um total de 218 GPs.
Alain Prost e Niki Lauda, ambos na McLaren em 1984
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Foto de: LAT Images
Em 1985, Niki Lauda e Alain Prost, os dois que mais se aproximavam de Stewart, terminaram o ano próximos do escocês. O austríaco fechou com 25 vitórias, empatado com Jim Clark. O francês tinha 21.
Alain Prost iguala recorde de Stewart
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Foi apenas dois anos mais tarde (1987) que Prost igualou e passou Stewart. Em Spa, o então bicampeão chegou às 27 vitórias.
Um novo rei chegava ao trono em 1987: Alain Prost
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Em Estoril, alcançou a vitória 28, transformando-se no recordista. Prost só foi batido 229 corridas depois, totalizando 14 anos de reinado.
Nelson Piquet ameaçava recordes de Prost
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Neste mesmo GP de Portugal de 87, Nelson Piquet era o brasileiro mais bem colocado. Somava 20 triunfos na ocasião.
Surgia a maior ameaça a Prost: Ayrton Senna
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Foto de: LAT Images
Durante a dinastia Prost, o maior rival do francês começava a conquistar seu próprio território: Ayrton Senna.
Senna foi o segundo a bater marca de Stewart
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Foto de: Sutton Motorsport Images
O brasileiro foi o segundo piloto a passar Stewart. Isso ocorreu em Interlagos, em 1991, na sua vitória de número 28.
Senna ameaçava Prost, mas o francês administrava a liderança
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Na ocasião, o ranking de vitórias tinha Prost com 44, Senna com 28 e Stewart com 27. Piquet acumulava 22 e Mansell 16.
Nigel Mansell também superou marca de Stewart
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Foto de: LAT Images
O terceiro piloto a deixar Stewart para trás foi Mansell. O britânico conseguiu a vitória 28 diante da sua torcida, em Silverstone, 1992.
Poucos imaginavam onde Schumacher chegaria
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Foto de: LAT Images
Meses mais tarde, ainda em 1992, um jovem promissor e que disputaria o Reinado das Pistas vencia sua primeira prova. Em Spa, Michael Schumacher terminou em primeiro.
Alain Prost se aposenta como Rei
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Foto de: Sutton Motorsport Images
A temporada 1993 foi a última de Prost no grid. E foi a chance que ele teve de ampliar a hegemonia que criou. Fechou sua marca com 51 vitórias, uma delas obtida em Hockenheim.
Senna ameaçava destronar Prost
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Aquele temporada terminou com Ayrton Senna somando 41 vitórias. Era o candidato mais provável a roubar o trono de Prost.
Em 1994, Senna poderia ter subido ao trono da F1
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Foto de: XPB Images
Infelizmente, o brasileiro não pôde quebrar o recorde do rival Prost. No dia 1º de maio, em Imola, faleceu após acidente na curva Tamburello.
Caminho para o trono estava livre para Schumacher
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Foto de: LAT Images
Sem Prost e Senna, a Fórmula 1 via o início da construção do maior “Império” da categoria. Schumacher consolidava-se como o maior da sua geração.
Em 2001, em Budapeste, o alemão igualou a marca de Prost
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Foto de: Ferrari Media Center
A partir de 2000, Schumacher e Ferrari estabeleceram nova dinastia na categoria. O alemão igualou Prost em títulos e vitórias na mesma corrida.
O novo imperador chega ao Trono
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Foto de: Ferrari Media Center
A supremacia de Schumi aconteceu em Spa, no mesmo ano. O alemão alcançou o recorde de 52 vitórias na mesma pista que estreou e venceu pela primeira vez na carreira.
Schumacher comemora sua vitória número 91
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Foto de: Ferrari Media Center
Após alcançar incríveis 7 títulos, Schumacher estabeleceu o novo “sarrafo” para as próximas gerações em 91 vitórias, marca considerada impossível de ser repetida.
Fernando Alonso bateu Schumacher em 2005 e 2006
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Foto de: Red Bull GmbH and GEPA pictures GmbH
Assim que Schumacher se aposentou, uma nova geração começou a ganhar força. Fernando Alonso foi aquele que interrompeu a hegemonia de títulos (2005 e 2006).
Lewis Hamilton chegou com tudo na F1
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Lewis Hamilton estreou no grid em 2007. Brigou pelo título já no ano de estreia. Foi campeão na temporada seguinte.
Outro postulante ao trono surgia em 2007
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Também em 2007, Sebastian Vettel fez sua primeira corrida, ainda pela BMW. No ano seguinte, estrearia como piloto regular pela Toro Rosso.
Alonso foi grande, mas não chegou nem perto do trono
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Foto de: Steven Tee / LAT Images
Alonso alcançou menos do que se esperava. Terminou a carreira no ano passado com 32 vitórias, uma a mais que Mansell, 9 a menos que Senna.
Vettel chegou a ser visto como grande ameaça
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Vettel, pelos anos dominantes de Red Bull, parecia ser aquele que “caçaria” o compatriota Schumacher. Após o seu tetracampeonato, aos 26 anos, já tinha 39 vitórias.
Mas hoje a tarefa parece mais difícil para o alemão
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Foto de: Zak Mauger / LAT Images
Mas na Ferrari reduziu o ritmo. Somou mais 13 conquistas, chegando a 52 triunfos, um a mais que Alain Prost.
Aos poucos, Hamilton se estabeleceu ao redor do trono
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Foto de: Sutton Motorsport Images
Enquanto Vettel sofre na Ferrari, Hamilton sobra na Mercedes. Antes de seguir para a escuderia alemã, o inglês já acumulava 21 vitórias.
Um novo rei na F1?
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Foto de: Steve Etherington / LAT Images
Com a Mercedes, já foram quatro títulos, com mais 59 vitórias, totalizando 80.
Trono na mira
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Foto de: Steven Tee / LAT Images
O inglês está 11 vitórias atrás de Schumacher. Se conseguir manter a média de vitórias por ano, alcançará o alemão em 2020.