Chris Amon

Chris Amon é amplamente reconhecido como o maior piloto a nunca vencer um Grand Premio de Formula 1 válido pelo Mundial. Ele liderou sete corridas do campeonato, mas a sorte nunca sorriu gentilmente para esse neo-zelandês notável e talentoso.

Impressionando na Nova Zelândia e os primeiros passos na Europa

Filho de um criador de ovelhas, ele corria na fazenda da família com Austin A40 durante sua adolescência. Logo competindo nas proximidades de Levin, ele subiu no 1500cc Cooper-Climax e correu num velho Maserati 250F no início dos anos 1960. Amon foi visto por Reg Parnell no começo de 1963 quando competiu no Cooper-Climax de 2.5 litros em Lakeside na Austrália.

Impressionado pelo jovem de 19 anos, Parnell convidou-o para se juntar à sua equipe independente de Fórmula 1 em 1963 e Amon fez o sétimo lugar com o antigo Lola Mk4A-Climax. Ele dirigiu um Lotus 25-BRM ao longo de 1964 e foi quinto no GP da Holanda, seus primeiros pontos no campeonato.

Ele se juntou ao time do compatriota Bruce McLaren em 1965 para correr com um carro esportivo enquanto esperava que o primeiro carro da McLaren estivesse pronto. Mas ele venceu os eventos nacionais em St. Jovite e Silverstone naquele ano com o McLaren-Elva M1A. Ele também voltou a Parnell para um par de GPs naquele ano, mas abandonou em ambos.

Vencedor de Le Mans para a Ford e contrato com a Ferrari

Tanto Amon como McLaren eram membros da equipe de carros esportivos da Ford em 1966 e dividiram a condução do GT40 Mk2 vencedor com a marca, finalmente derrotando a Ferrari em Le Mans após três anos de tentativas. Essa vitória restabeleceu Amon como um talento para se apostar e ele assinou contrato com a Ferrari em 1967 para competir em F1 e nos carros esportivos.

Ele ganhou suas duas primeiras provas de enduro pela Scuderia (a Daytona 24 Hours e Monza 1000 Kms) e se viu como o número um na equipe de F1 quando Lorenzo Bandini morreu. Terceiro em quatro dos seis primeiros GPs da temporada, Amon terminou em quarto no Campeonato Mundial de F1 de 1967.

Quarto no GP de abertura de 1968 na África do Sul, ele começou as próximas três corridas na pole position. E ficou em segundo lugar no GP da Inglaterra depois de duelar com Jo Siffert pela liderança. Ganhou a Tasman Cup no início de 1969.

O piloto mais azarado da Fórmula 1 chega perto da vitória

A relação de Amon com a Ferrari havia degradado e então ele fez suas malas e saiu de Maranello para assumir um cockpit na estreante March. No GP da África do Sul ele debutouna nova equipe largando na primeira fila. Venceu o International Trophy em Silverstone e terminou em segundo na Bélgica e na França.

O neozelandês assinou com a Matra-Simca em 1971 e a temporada começou com uma vitória fora do campeonato no GP da Argentina, mas acabou sendo outra frustração. Terceiro na Espanha, ele se classificou na pole em Monza e estava liderando quando inadvertidamente removeu ambas as suas viseiras num rasgão e então perdeu a liderança para terminar em sexto. A vitória no GP da França de 1972 parecia garantida antes que um furo o obrigasse a ir para os boxes de Clermont-Ferrand com um terceiro lugar de consolo.

Matra abandonou a F1 no fim do ano, então Amon voltou para a March em 1973. No entanto, antes que a temporada começasse, ele ouviu através rádio da Nova Zelândia que ele havia perdido o lugar depois de uma disputa a respeito de seu retentor. Uma jogada mal-acertada acabou levando-o para Tecno por algumascorridas e depois em um terceiro Tyrrell em 1973 consolidaram a sensação de que Amon nunca venceria uma corrida do campeonato. Ele se tornou construtor em 1974, mas o Amon AF101-Ford nunca foi àaltura do talento de seu criador/piloto.

Um lembrete com a Ensign antes da aposentadoria

A carreira de um dos protagonistas mais talentosos e mais infelizes deda História terminou em 1976, mas em meio a uma prova contundente de sua destreza a bordo do medíocre Ensign N176-Ford. Quinto lugar na Espanha e terceiro na grelha na Suécia ficaram entre suas melhores realizações.

Chris Amon fez uma aparição única na corrida Can-Am de 1977 da St Jovite, antes de se retirar para a sua fazenda na Nova Zelândia. Ele faleceu em agosto de 2016.

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