Ecclestone se defende e tenta explicar comentário polêmico “Não sou contra negros. Muito pelo contrário. Sempre fui a favor deles”

Depois de receber várias críticas depois de fala em entrevista à CNN norte-americana, Bernie Ecclestone se defende e diz: “Não sou contra negros. Muito pelo contrário. Sempre fui a favor deles”. A declaração feita durante entrevista causou grande polêmica levando ao multicampeão da F1 Lewis Hamilton declarar em rede social:

“Muito triste e decepcionante ler esses comentários. Bernie está fora do esporte e é de uma geração diferente, mas é exatamente isso o que está errado. Comentários ignorantes e mal-educados que nos mostram o quão longe ainda precisamos evoluir como sociedade para que a igualdade real possa acontecer”.

Depois de ter comentários repudiados pela F1 e receber intensas críticas de Lewis Hamilton Bernie declarou ao Daily Mail:

“Não sou contra os negros, pelo contrário. Eu sempre fui muito solidário. O pai de Lewis queria fechar negócios comigo, eu nem o consideraria se tivesse sido contra os negros. Ao longo dos anos, conheci muitas pessoas brancas de quem não gostei, mas nunca uma pessoa negra de quem não gostei. Eu fui assaltado algumas vezes, uma vez por três homens negros. Acabei no hospital, mas mesmo depois nunca fui contra quem era negro. Não penso em Lewis como um homem negro ou algo assim. É apenas Lewis para mim. Se um homem negro ou branco tiver um emprego negado, você deve se perguntar por quê. Foi por causa da cor da pele ou porque eles não estavam à altura? Isto é o que eu estava dizendo.”

Ecclestone também lembrou o papel de Ron Dennis na carreira de Hamilton e afirmou que os negros têm de saber se defender, como ele fez quando era chamado de anão nos tempos da escola.

“Ron Dennis não atrapalhou o caminho de Lewis quando ele era criança, cuidou dele. Willy T. Ribbs foi o primeiro homem negro a conduzir um carro de F1, para mim, nos anos 70. Quando perdi minha carteira de habilitação, tinha um motorista negro, não por que ele fosse negro, mas porque não me importava se era negro ou branco. Agora, de repente, está na moda falar de diversidade”, Segue.

“Não é minha culpa que eu seja branco ou que seja um pouco mais baixo que a média dos homens. Me chamavam de anão no colégio e me dei conta de que tinha de fazer algo a respeito. Os negros devem cuidar de si mesmos. E aí tem as pessoas que vão a esses protestos, organizados por quase marxistas que querem acabar com a polícia, o que seria um desastre para o país. Se perguntar o motivo deles protestarem, provavelmente não saberiam”, Completou.

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