Há 15 anos, Alonso batia Schumi e se afirmava como grande da F1

No dia 24 de abril de 2005, há exatos 15 anos, o mundo presenciava uma das melhores corridas da história recente da Fórmula 1. Trata-se do GP de San Marino daquela temporada, que teve a consagração de Fernando Alonso como um dos grandes pilotos da F1.

A prova de Ímola marcou uma espécie de passagem de bastão na categoria. Isso porque o piloto espanhol, que na época guiava pela Renault, segurou um ataque feroz do alemão Michael Schumacher, da Ferrari, para se firmar na briga pelo título.

Após largar em segundo, Alonso esperou nove voltas para ver a McLaren de Kimi Raikkonen ter um problema no eixo de transmissão, o que deixou o finlandês pelo caminho e abriu margem para uma vitória do espanhol. Entretanto, ele teve que abrir o olho nas últimas voltas.

Schumacher, que havia saído de 14º após um erro no treino classificatório, teve de fazer uma prova de recuperação para chegar ao pódio naquele dia. Depois de ser segurado por Jarno Trulli no primeiro stint, ele se aproveitou da parada do italiano da Toyota para voar na pista.

Depois do pit stop, o heptacampeão saiu em terceiro, logo atrás da BAR-Honda de Jenson Button. Schumi não poupou o britânico e fez uma bela ultrapassagem na Variante Alta, assumindo o segundo posto.

Cerca de 20 segundos atrás de Alonso, Schumacher postergou sua outra parada e fez volta mais rápida atrás de volta mais rápida, aproveitando-se do tanque com menos combustível. Quando saiu dos boxes, o alemão estava pouco atrás do espanhol e o atacou por cerca de 11 voltas.

Mas a sinuosa pista de Ímola ‘favoreceu’ Alonso, que conseguiu manter Schumacher em segundo e, de forma épica, ganhou sua quarta corrida na F1. Foi o terceiro triunfo do espanhol em 2005, encaminhando o rumo para o primeiro título mundial do jovem piloto.

Alonso confirmou o título daquela temporada e voltou a enfrentar Schumacher em Ímola em 2006, desta vez perdendo para o alemão. De todo modo, o espanhol conquistaria o bicampeonato naquele ano e confirmaria a ‘passagem de bastão’ na F1.

Fonte Motorsport

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