Hamilton pode ser “o melhor piloto que já existiu”, diz Wolff

Para chefe da Mercedes, piloto não é reconhecido como deveria ser no Reino Unido.

A campanha bem-sucedida da Mercedes desde o início da era híbrida, coloca Lewis Hamilton como um dos melhores pilotos da história da F1 nos números. Ele também normalmente é criticado por ter um estilo de vida não convencional para um piloto.

Quando perguntado pelo site especializado Motorsport.com se essas características de Hamilton o atrapalhavam no reconhecimento como um dos maiores da história, o chefe da Mercedes, Toto Wolff respondeu: “No geral, no Reino Unido, Lewis não é reconhecido como ele deveria ser.”

“Um dia ele vai se aposentar com vários recordes em sua carreira e as pessoas vão dizer ‘ele foi o melhor piloto do mundo e nós testemunhamos isso’. Ele não tem sido uma personalidade interessante com todas as coisas que fez?”

“Mas, por algum motivo, eles ainda estão atacando, porque com certeza isso rende uma manchete melhor, talvez venda mais jornais, ou dá mais cliques.”

“Eu acho que você não leva em conta que estamos tendo a oportunidade de ver, talvez, o melhor piloto da história em uma jornada excepcional.”

Hamilton quebrou vários recordes desde que chegou à Mercedes em 2013, superando Michael Schumacher em número de poles e se aproximando das 91 vitórias do alemão.

Ele é o líder do mundial em 2019 e tem a oportunidade de terminar seu contrato com a Mercedes em 2020, igualando os sete títulos de Schumacher.

Hamilton dominou o GP da França de forma semelhante ao seu desempenho na corrida do ano passado em Singapura, onde ele ganhou após comparecer em um evento da Tommy Hilfiger na China e Wolff “viu o melhor de Lewis Hamilton em todos os sete anos que trabalhamos juntos”.

“Muitos anos atrás nós decidimos – a fim de extrair todo o potencial que está nos indivíduos desta equipe, não apenas dos pilotos – tentar entender como todos os indivíduos se concentram melhor”, acrescentou Wolff.

“Isso é por não colocar as pessoas em caixas e restringir como elas devam levar sua vida.”

Wolff disse que Hamilton pede um tempo longe das obrigações normais da Mercedes e da F1 “da maneira mais respeitosa”.

Ele acrescentou que qualquer “pessoa-chave” da Mercedes, incluindo o companheiro de equipe, Valtteri Bottas, é “permitido um dia de folga” quando necessário.

“Trata-se de respeitar como podemos ter o melhor indivíduo possível em sua posição”, disse Wolff. “É por isso que você tem que gastar tempo e desenvolver empatia pelo próprio indivíduo.”

“Uma das coisas que não funciona para Lewis é aplicar um espartilho ao redor dele. Ele funciona melhor quando você dá a ele a liberdade de seguir sua paixão.”

A PERSEGUIÇÃO AOS RECORDES DE SCHUMACHER

Com a vitória no GP da França, Hamilton chegou a 79 triunfos na carreira, restando apenas 12 para se igualar aos 91 de Michael Schumacher.

Fonte Motorsport

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