Honda terá de tomar decisão “muito complicada” sobre novo motor
A decisão de quando a próxima atualização dos motores Honda será introduzida na Fórmula 1, o que vai causar punições de grid para a Red Bull, é “muito complicada”, de acordo com o técnico chefe da fabricante japonesa.
Com duas pistas sensíveis à potência dos motores no início de setembro, Spa e Monza, uma delas seria a escolha lógica para a introdução dos novos motores. Estes dois circuitos favorecem ultrapassagens e tornam mais fácil uma recuperação para quem parte do fim do grid com um carro competitivo.
E a corrida deste ano representa na visão da Honda, a melhor oportunidade de conquistar um bom resultado em casa desde que retornou à F1 em 2015.
Se Max Verstappen, que já venceu duas vezes neste ano com motores da Honda, levar uma punição em Spa ou Monza e não usar nenhum outro motor antes da corrida em Suzuka, ele terá de pilotar no circuito japonês com uma unidade de potência que estará no fim de sua vida útil.
A Honda acredita que seus propulsores são agora confiáveis o suficiente para competir em seis corridas consecutivas sem problemas e sem perda de desempenho.
No entanto, a fabricante pode não querer arriscar em casa, e uma potencial solução seria uma troca extra de motores no GP da Rússia, que acontece antes da prova no Japão.
Sacrificando o GP de Sochi, a Honda poderia ter motores novos em Suzuka e ainda ter unidades de potência suficientes para completar a temporada sem novas punições ou problemas.
“Nós temos dois tipos de planos, um de longo termo e outro de curto prazo”, acrescentou Tanabe. “Depois da corrida, nós vamos rever a condição dos motores. Talvez duas ou três corridas sejam o curto prazo e o longo termo seja até o fim da temporada. É muito complicado”.