Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres
Jovem leão-Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres
Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres.E Nossa série segue retratando grandes nomes da F1 . Dessa forma , hoje vamos falar sobre o italiano Riccardo Patrese.
Nascido em 17 de abril de 1954 Riccardo Gabriele Patrese ,sempre foi um esportista . Pois antes do automobilismo praticou natação e esqui, chegando a fazer parte da equipe nacional do esporte.
Contudo sua família respirava automobilismo e talvez isso tenha levado a sua decisão de seguir neste esporte . Aos 20 anos consegue o mundial de kart em 1974.
Dessa forma ele chama a atenção de outras equipes e categorias . Foi convidado a participar da F Italia e consegue autorização do pai , preocupado com que ele concluísse a universidade.Conclui a competição em segundo , sendo Bruno Giacomelli o campeão.
Dessa forma sua carreira se desenvolve muito rápido ,a medida em que impressiona chefes de equipe .
Assim sendo ele estreia em 1976 na F3 sendo campeão Italiano e Europeu da modalidade.
Por fim o caminho natural seria a F2 e é para lá que ele vai . Mas ele antecipa seus planos por que recebe da Shadow um convite para integrar a equipe de F1 . A equipe havia perdido Tom Pryce no GP da África do Sul.
Pulando etapas
Dessa forma sua estréia se dá no Gp de Mônaco. Terminou em 9º e causou uma excelente impressão aos dirigentes da equipe. Teve alguns problemas nas etapas seguintes mas conseguiu pontuar no Japão com um sexto lugar. Por fim sua equipe estava a sofrer mudanças. Uma dissidência dela iria fundar uma outra equipe , a Arrows. Isso causou uma briga que chegou a justiça pois a Shadow acusou a Arrows de roubar seu projeto do DN9 e usar para produzir o Arrows A1. Sendo assim justiça determinou que a Arrows projetasse e construísse um carro totalmente novo.
Chega 1978 e Patrese está cheio de garra e determinação. Já mostrou o seu estilo. O estilo arrojado , personalizado por Peterson e Gilles teria ganho um novo discípulo?
Era a pergunta que todo mundo esperava ver respondida na temporada de 1978.
Mudança de rumos-Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres

Depois dos dias difíceis após ser acusado de ser o responsável pelo acidente de Peterson, Riccardo mudou como piloto e chegou a pensar em abandonar a F1
Patrese tem em 78 uma boa temporada . Poderia ter vencido na África do Sul, foi segundo no GP da Suécia, dominado pelo Brabham BT 46.Mas a sua maneira de condução passou a ser comentada pelos pilotos como excessivamente agressiva. E veio o GP da Itália e com ele a comprovação do ditado de quem faz a fama deita na cama.
Patrese foi acusado de ter sido o principal responsável pelo acidente que vitimou Ronnie Peterson. Afinal Hunt levantou a hipótese , no que foi seguido por outros nomes de peso da categoria. A Associação de pilotos GPDA se reuniu e resolveu banir Riccardo Patrese da etapa seguinte, ele tinha uma autorização da justiça para participar da prova , mas sua equipe achou melhor não participar . Tempos depois Riccardo e o diretor de provas foram absolvidos ,contudo aquilo provocou marcas no psicológico de Riccardo Patrese. Apesar dos pedidos de desculpas aquele piloto arrojado morreu junto com Peterson em Monza e o que surgiu não foi tão interessante de se ver . Ele ficou deprimido e considerou abandonar as pistas já no ano seguinte. A partir daí perdeu sua agressividade e o Riccardo combativo ficou no passado.
Patrese ainda teve bons momentos com a Arrows até 81 quando assinou com a brabham para a temporada seguinte. Em Long Beach EUA em 1980 quando chegou em segundo e em 1981 , na mesma pista quando fez a pole e liderou até ter problemas com a alimentação de combustível.
Segue o baile
Em 1982 ele vai para a Brabham , mas é literalmente ofuscado por Nelson Piquet.
Dessa forma os destaques positivos da sua primeira passagem por lá são sua vitória em Mônaco . Em 1983 em San Marino , viu que apesar de ser italiano isso não importa. Viu Tambay ser recebido com festa pelos tifosi depois que teve problemas e perdeu a liderança da prova e permitir mais uma vitória da Ferrari. Venceu na África do Sul, e terminou em nono no campeonato , mas não seguiu com a equipe para o ano seguinte.
Dessa forma seu destino para o ano de 1984 era a Alfa Romeo. Mas o alto consumo do carro era o seu ponto fraco e apesar de serem rápidos em classificação ao alto consumo de combustível era um entrave a melhores colocações em corridas. Para o ano de 85 o que se viu foi um carro muito ineficiente, que leva a equipe a voltar a usar o carro do ano anterior, o 184T com algumas modificações , mas sem sucesso relevante. O 185T foi considerado o pior carro já dirigido por Patrese em toda sua carreira.
Enfrentando a descendente
Para 1986 ele retorna a Brabham , mas a equipe está em uma descendente da qual nunca mais irá se recuperar . Além disso tem um projeto revolucionário. O projeto do BT55 não se casa bem com o motor BMW. Isso implica em modificações na inclinação do motor que é alto e isso invariavelmente leva a quebras e maus resultados . Apesar de todos estes problemas , nunca se ouviu uma crítica de Patrese sobre isso, demonstrando um alto grau de profissionalismo.
Fica claro que a carreira de Patrese está em uma descendente ,mas ele consegue graças a oportunidade surgida pelo acidente de Nigel Mansell uma sobrevida que vai lhe dar um rumo mais compensador a sua carreira. Pilotou a Williams na Austrália e 1987 e foi contratado para substituir Nelson Piquet que iria para a Lotus em substituição a Ayrton Senna que estava de partida para a Mclaren na temporada de 1988. Porém o motor Judd limitava todas as chances mas houve um trabalho de Riccardo que levaria a equipe de volta a melhores dias. A troca da Suspensão ativa por uma normal já deu deu uma melhorada no FW 12, que foi o ponto de partida para o domínio Williams na década de 90 na F1.
Grandes tempos-Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres
Desde já fica claro que em 1989 Patrese tem melhores resultados desde seus tempos de Brabham. Termina em terceiro no campeonato, não venceu é verdade mas, obteve 6 pódios , sendo 4 segundos lugares e uma pole na Hungria, é visível que a chegada da Renault tem sua parcela de contribuição.
Em 1990 Riccardo Patrese vence em San Marino, mas fica claro que a Williams perdeu terreno . Terminou em setimo.
Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres
Para 1991 a volta de Mansell e as evoluções do carro da Williams colocam Patrese e Mansell como o time com chances de ser campeão. Riccardo não tem como fazer frente a Mansell mas mesmo assim fez sua melhor temporada na F1. Quatro poles e vitórias em Portugal e no México.
Contudo para 1992 o único destaque foi a sua vitória no Japão e oito pódios , sendo seis em segundo lugar . Mas não havia como fazer frente a Mansell.
Sendo assim em 93 havia uma guerra declarada pela vaga na Williams,Prost, estaria no time , mas vetou pilotos como Senna e Mansell. Patrese tentando se precaver a isso assinou com a Benetton. Foi convidado a seguir no time, mas preferiu cumprir o compromisso assinado com a equipe de Briatore e foi ser companheiro de Schumacher.
Hora de pendurar
Entretanto Patrese percebeu que sua hora de parar estava chegando . Era clara sua divergência com Briatore. O dirigente da Benetton centraliza seus esforços para a jovem estrela Michael Schumacher . Seu melhor resultado foi um segundo na Hungria . Briatore avisou a Riccardo que ele está livre para procurar outro lugar para correr. Recebeu uma oferta da Ligier , mas não a considerou. Na época era o piloto com mais GPs oficiais no currículo, marca batida por Rubens Barrichello quando concluiu seu 258º GP.
Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres
E esta é a historia de Riccardo Patrese. 257 Gps, ¨6 vitorias, 8 poles, 37 pódios, 13 voltas mais rápidas e 281 pontos .
E assim encerramos mais um episodio da serie Pilotos grandes mestres . Espero que tenham gostado.
Pilotos -Riccardo Patrese – Grandes Mestres