Verstappen: F1 precisa acelerar safety car “tartaruga” da Aston Martin

O piloto da Red Bull, Max Verstappen, pediu à Fórmula 1 para que aumente a velocidade do safety car da Aston Martin, após os pilotos sofrerem para manter o aquecimento dos pneus durante o GP da Austrália do último domingo, chamando o carro de “uma tartaruga”.

Bernd Maylander, ex-piloto do DTM que comanda o safety car da F1 há anos, guiou o Aston Martin Vantage desta vez. Ele foi acionado duas vezes durante a prova do último domingo, após os abandonos de Carlos Sainz e Sebastian Vettel.

Mas com a maioria dos pilotos usando os pneus duros ao longo da prova, eles sofreram para manter a temperatura atrás do Vantage, que é mais lento que o safety car da Mercedes, com os dois dividindo dos trabalhos ao longo do ano.

A Aston Martin e a Mercedes estão no segundo ano desse acordo, com a Aston Martin usando um Vantage V8 4.0L biturbo, produzindo 528cv. Já a Mercedes trouxe para 2022 um novo AMG Black Series de 730cv, que foi usado no Bahrein e em Jeddah.

O carro alemão é bem mais próximo de um modelo real de pista do que o britânico, com previsão de ser 5s mais rápido por volta.

Reclamação

Verstappen, que em ambas as relargadas estava em segundo atrás do líder Charles Leclerc antes de seu abandono, reclamou que a Aston estava “como uma tartaruga”, que impediu os pilotos de reiniciarem a prova com calor suficiente nos pneus Pirelli.

“A aderência já era baixa e o safety car estava guiando muito lento, era como uma tartaruga. Inacreditável”, reclamou. “Guiar a 140 km/h na reta, sem ter um carro danificado, eu não entendo porque estávamos tão lentos. Temos que investigar”.

“É certo que o safety car da Mercedes é mais rápido por causa da aerodinâmica extra, porque esse Aston Martin é realmente lento. Definitivamente precisa de mais aderência, porque nossos pneus estavam gelados. É terrível o modo como guiamos atrás do safety car nesse momento”.

Safety Car – Aston Martin

Leclerc, vencedor do GP da Austrália, concordou com o rival, mas disse que não quis reclamar pelo rádio a partir do momento em que viu que Maylander estava fazendo o máximo possível.

“Para ser honesto, sempre parece lento demais, porque com esses carros de F1, temos tanta aderência e é muito difícil, especialmente com o composto que estávamos, que era o duro”.

“Eu estava sofrendo demais para colocar temperatura neles, então eu também sofri. Para ser honesto, eu queria reclamar, mas aí eu vi o quanto que o safety car estava escorregando nas curvas, e não acho que havia muito mais que ele poderia fazer, então não quis pressionar demais”.

“Certamente, com os carros que temos agora, é muito difícil manter a temperatura nos pneus atrás do safety car”.

George Russell brincou: “Não temos esse problema com o safety car da Mercedes! Mas falando sério, o Mercedes-AMG é uns cinco segundos, bem mais rápido que o Aston Martin, o que é substancial”.

Fonte Motorsport

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