Mercedes está devendo dois a três décimos de performance para Ferrari e Red Bull

Após conquistar oito títulos consecutivos de construtores, a sequência vitoriosa da Mercedes na Fórmula 1 parece chegar ao fim neste ano após a mudança no regulamento. E segundo o chefe Toto Wolff, apesar da melhora em comparação ao começo do ano, o W13 ainda está perdendo dois a três décimos de segundo em “performance pura” para Ferrari e Red Bull.

Um problema recorrente com o W13 é as quicadas, que fez com que Lewis Hamilton e George Russell sofressem para competir no pelotão da frente contra as rivais. Nenhum dos dois foi além do terceiro lugar até aqui, deixando a Mercedes a 122 pontos da Red Bull após metade do campeonato.

Mas a equipe vem evoluindo nas últimas semanas, auxiliado pelas atualizações trazidas na Espanha e em Silverstone, que reduziram as quicadas, desbloqueando mais performance. Na Áustria, Hamilton terminou em terceiro após sair de oitavo, enquanto Russell se recuperou do incidente com Sergio Pérez e uma punição para cruzar a linha de chegada em quarto.

Apesar de Wolff ter ficado “bem contente” com a performance da Mercedes na Áustria, ele sente que a equipe ainda está devendo décimos cruciais de performance antes de poder lutar por vitórias.

Resultados

“Quando você olha para os resultados, e automobilismo é sobre resultados, então ser terceiro e quarto é ok”, disse. “Mas ainda estamos devendo esses dois, três décimos em performance. No geral, o carro foi muito mais rápido hoje”.

“Mas ainda não estamos rápidos o suficiente para realmente desafiar o pessoal da frente”.

Questionado se há algum fator específica que custa esses décimos para a Mercedes, Wolff disse que é “performance pura”.

“O porpoising acho que resolvemos. Se olharmos para Mônaco e Baku, não seríamos bons, mas certamente não teríamos os mesmos problemas de algumas semanas atrás”.

Red Bull Ring

Wolff também mostrou confiança do fato que a Mercedes foi bem no Red Bull Ring, uma pista que é o “calcanhar de Aquiles” da equipe desde o seu retorno ao calendário em 2014.

“A Áustria nunca foi uma pista boa para nós. Predominantemente, nos últimos oito ano, se tivemos sucesso nos campeonatos, essa era uma pista em que sofríamos. Desse ponto de vista, estou ok com o que aconteceu. No sábado [na sprint] estávamos em uma terra de ninguém”.

“No domingo, estávamos em terra de ninguém na posição de pista, mas pelo menos as voltas eram competitivas. No sábado, estávamos perdendo meio segundo por volta”.

 

Fonte Motorsport

Publicidade:

Deixe uma Resposta