Helmut Marko: Gasly “nunca teria se recuperado” se ficasse na Red Bull

Pierre Gasly chegou em segundo em Interlagos

Rebaixado da Red Bull para a Toro Rosso nas férias de meio de ano da Fórmula 1, Pierre Gasly recuperou a boa forma e brilhou para chegar em segundo no GP do Brasil.

O piloto francês teve atuação consistente e garantiu o segundo pódio da Toro Rosso na temporada 2019, calando os críticos e mostrando que ainda tem potencial para guiar em alto nível na categoria máxima do automobilismo.

Tamanha foi a comoção pelo desempenho de Gasly que o consultor da Red Bull, Helmut Marko, foi questionado sobre o rebaixamento do jovem para a Toro Rosso no meio do ano. O chefão do grupo de energéticos elogiou o piloto, mas foi categórico.

“Ele se recuperou e agora estamos vendo o verdadeiro Pierre”, disse o dirigente austríaco. “Nós sempre acreditamos nele. ‘O rebaixamento foi positivo para ele’. Caso contrário, ficando na Red Bull, acho que ele nunca teria se recuperado”.

Marko também se mostrou animado com desempenho de seus outros pilotos no Brasil: “Max Verstappen foi perfeito, suas ultrapassagens foram inacreditáveis. E Alexander Albon se saiu muito bem. Mostra que nosso programa está funcionando. Estamos animados com o próximo ano”.

Novato tailandês, Albon foi promovido da Toro Rosso para a Red Bull justamente para a vaga de Gasly e vinha garantindo um pódio no Brasil, mas foi tocado pela Mercedes de Lewis Hamilton no fim da prova e acabou prejudicado.

Bom para Gasly, que conseguiu aproveitar a confusão e chegou atrás de Verstappen. Seu chefe na Toro Rosso, Franz Tost, falou sobre a fase do francês: “Não foi tão fácil para ele nesta temporada, mas ele voltou”.

“Mas acho que Pierre, desde o início, se sentiu muito bem no nosso carro e na equipe STR, é claro. Lembro que ele voltou, veio ao meu escritório e disse: ‘Parecia que você estava aqui ontem.’ Nós nos conhecíamos, os engenheiros o conheciam, e isso ajudou”, ponderou Tost.

“E nosso carro neste momento era fácil de dirigir. Devo dizer que ele fez uma corrida fantástica. Quanto ao gerenciamento de pneus, ele realmente dominou o carro, principalmente nas curvas em aceleração, para não superaquecer os compostos”.

“Ele sempre tinha a velocidade sob controle. Quando Kimi o pressionou, ele reagiu na volta seguinte um ou dois décimos mais rápido, Kimi reconheceu que ele era rápido, e a diferença se abriu para 3s4, 3s6, 4s, 5s, o que lhe deu o espaço suficiente para controlar tudo”, completou.

Fonte Motorsport

Publicidade:

Deixe uma Resposta